Rotas
Museus, Monumentos, Pontos de Interesse e algumas curiosidades!
1Sé Patriarcal de Lisboa Catedral de Santa Maria Maior
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Rota 1
Rota 4
- Largo da Sé
- 737 12 e 28
- 2ª a Sábado - 09h00 às 19h00
Domingo - 09h00 às 20h00
- 00351 218 866 752
- Gratuito - Visita Catedral
€ 4,00 - Visita Tesouro da Sé e Claustros
- Exterior: Piso de Tipo 3
- Exterior acesso: O acesso à Igreja é feito por degraus de altura inferior, em 2 patamares. O acesso ao primeiro patamar pode ser feito diretamente do passeio pelo lado esquerdo.
As portas da Sé estão fechadas, mas têm 2 portinholas a uma altura superior a 16 cm.
É possível pedir no balcão de atendimento (no interior à esquerda das portas), para que as portas sejam abertas para permitir o acesso a pessoas com uma mobilidade mais condicionada, mas continua a não ser acessível a uma cadeira de rodas.
- Interior: Piso de Tipo 1
- Interior Claustros: O acesso aos claustros é feito por degraus. O corredor circular (deambulatório) é de Tipo 1. O acesso ao passadiço para visita à escavação arqueológica é feito por degraus muito altos.
- WC adaptado: Não
A Catedral de Lisboa foi dedicada a Santa Maria Maior e desde a sua edificação que foi a sede do poder da Igreja Católica em Lisboa. O Cardeal Patricarca de Lisboa é o chefe da Igreja Católica em Portugal.
A sua construção iniciou-se em 1150, apenas 3 anos após a conquista da cidade, no lugar da Grande Mesquita de Lisboa.
A Catedral hoje em dia reflete a história da cidade: construída para ser também um ponto de defesa, sofreu terramotos e desastres, mudou de estilos de acordo com o gosto da época: do ainda predominante românico, ao gótico, passando pelo Neoclássico da sua capela-mor.
No interior à esquerda da porta, temos uma pia batismal, num pequeno recanto da parede, decorado com azulejos fazendo referência aos milagres de Santo António. No final do século XII, aqui foi batizado, um pequeno bebé com o nome de Fernando Martins e que o mundo conhece como Santo António de Lisboa e de Pádua.
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2Igreja de St. António
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Rota 4
- Largo de S. António da Sé, 24
- 737 12 e 28
- 2ª a 6ª feira - 08h00 às 19:00h
Sábado e Domingo - 08h00 às 19h45
- 00351 218 869 145
- Entrada gratuita
- Exterior: Largo de Santo António está condicionado a automóveis e tem um piso de Tipo 3
- Exterior acesso: O acesso à Igreja de Santo António é feito por uma escadaria monumental com 2 patamares entre os degraus.
- Interior: A escadaria dá acesso a uma sala, da qual se acede à Igreja por 2 degrau. Tanto esta sala como a Igreja têm pisos de Tipo 1.
- WC adaptado: Não
A Igreja de Santo António é uma das mais belas de Lisboa. Situada em frente à Sé, no lugar onde a tradição indica que foi a casa onde Santo António nasceu.
O templo original é totalmente destruído pelo terramoto de 1755 e dois anos depois, em 1757, iniciam-se as obras de construção da Igreja atual. Feita ao gosto do século XVIII, marcadamente barroca e neoclássica. O seu arquiteto, Mateus Vicente, irá igualmente ser o autor da grande basílica da Estrela em Lisboa.
Parte das obras serão pagas pelos pedidos das crianças de Lisboa, que de porta em porta pediam um tostãozinho para Santo António. Mais do que uma igreja, este templo é um santuário de devoção a Santo António.
Diz a tradição que os jovens por altura do seu casamento, visitem a Igreja e deixem flores a Santo António.
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3Museu de Santo António
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Rota 4
- Largo de S. António da Sé, 22
- 737 12 e 28
- 3ª a Domingo - 10h00 às 18h00
Encerra 2ª feira e feriados (excepto o 13 de Junho - Santo António).
Última entrada - 17h30
- 00351 218 860 447
- € 1,50 - Desconto de 50% +65 anos - Gratuito - 12 anos
Gratuita: Domingo - 10h00 às 13h00
- Exterior: Largo de Santo António está condicionado a automóveis e tem um piso de Tipo 3. Não existem lugares de estacionamento reservados a pessoas com mobilidade condicionada, nem de paragem temporária. Há troços dos passeios com inclinação excessiva e largura reduzida. Existem caldeiras de árvores que causam desníveis.
- Exterior acesso: A porta de entrada/saída do Museu tem um desnível no pavimento (4 cm).
- Interior: Piso de Tipo 1
- Recepção: O balcão da recepção não está rebaixado.
- Espaço expositivo: É garantido um percurso acessível, seguro e autónomo. Há, no entanto, zonas onde o pavimento está irregular. Existe um canto com uma coluna que não tem largura suficiente que permita as manobras de uma pessoa em cadeira de rodas.
Na zona de visionamento de filmes existem bancos para descanso.
- Sinalização para pessoas com mobilidade condicionada: Não existe
- WC adaptado: Sim. O puxador é de maçaneta. Nas portas de correr das cabines, o puxador não está exposto nem é acessível de ambos os lados (quando a porta está aberta). Apenas com as portas das cabines abertas é possível uma manobra de 180º a uma pessoa em cadeira de rodas. O urinol e lavatórios acessíveis não cumprem a altura exigida. O urinol não possui barras de apoio e a barra de apoio lateral à sanita não tem a dimensão adequada.
- Não existem conteúdos adaptados para Cegos ou Surdos.
Localizado junto à Igreja de Santo António e nas imediações dos lugares onde Santo António nasceu e conviveu no início da sua vida, este museu, um dos núcleos do Museu de Lisboa, vem dar a conhecer a imensa figura de Santo António e a sua relação com Lisboa.
Aqui ficamos a conhecer Santo António de Lisboa e a forma de como Lisboa e os Alfacinhas ao longo dos séculos têm convivido com o seu Santo de eleição: as tradições e a imagem.
Um museu a não perder para melhor conhecer as tradições e parte da alma de Lisboa.
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4Museu do Aljube
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Rota 4
- Rua de Augusto Rosa, 42
- 737 12 e 28
- 3ª a Domingo - 10h00 às 18h00
Encerra 2ª feira e feriados.
Última entrada - 17h30
- 00351 218 172 400
- Entrada Gratuita
- Exterior: A rua Augusto Rosa tem um piso de Tipo 3, com uma inclinação acentuada. Não existem lugares de estacionamento reservados a pessoas com mobilidade condicionada nem um local de paragem temporária de viaturas.
- Exterior acesso: A porta de entrada/saída do Museu tem um desnível no pavimento (5cm). A porta é de vidro e não tem marcas de visibilidade e altura.
- Interior: Piso de Tipo 1. Existe uma pequena rampa, não sinalizada, à entrada do Museu. O patamar inferior desta rampa não possui profundidade suficiente que permita a manobra de rotação de 360º a uma pessoa em cadeira de rodas.
- Recepção / loja / cacifos: A recepção/loja é acessível. A zona dos cacifos, devido à largura do corredor, não é acessível a pessoas em cadeiras de rodas.
- Elevador: Permite um acesso seguro, confortável e autónomo a todos os pisos do Museu. Não possui sinais sonoros para pessoas com deficiência visual.
- Escadas: As escadas que ligam os vários pisos do Museu não estão adaptadas a pessoas com mobilidade condicionada, não possuem corrimões adequados, nem faixas antiderrapantes e de sinalização visual. Os degraus também não possuem medidas confortáveis, que permitam o eventual uso por pessoas com alguma mobilidade condicionada. No entanto, todas estas escadas são complementadas pelo ascensor.
- Espaço expositivo: É garantido um percurso acessível em toda a exposição do Museu. Existem zonas que não têm uma largura que permita a passagem confortável de uma pessoa com mobilidade condicionada sem interferir com outros visitantes. A sala de exposições temporárias tem o piso branco (com grande reflexão de luz) e sobrelevado, podendo constituir um obstáculo para pessoas com mobilidade condicionada.
Salientamos que é necessário passar por esta sala (desde a entrada do Museu) para chegar ao elevador.
- Centro de documentação: Existem duas entradas, uma delas tem largura suficiente para a passagem de uma pessoa em cadeira de rodas. Devido à sua altura, as mesas de trabalho não permitem a aproximação frontal de uma pessoa em cadeira de roda. No interior do centro de documentação, algum mobiliário, pela sua disposição, não permite uma largura livre que permita a circulação de uma pessoa em cadeira de rodas.
- Auditório: É acessível. No entanto, apenas com uma das folhas da porta aberta não é possível a entrada de uma pessoa em cadeira de rodas.
- Cafetaria:É acessível a pessoas com mobilidade condicionada. No entanto, devido ao posicionamento de mobiliário, existem troços do percurso que não têm a largura suficiente que permita a passagem confortável de uma pessoa em cadeira de rodas sem interferir com outros visitantes. A varanda não é acessível a pessoas com mobilidade condicionada. O varandim da varanda abana, podendo ser perigoso para crianças, idosos e pessoas com falta de equilíbrio ou vertigens.
Bancos para descanso.
- Sinalização para pessoas com mobilidade condicionada: Não existe, com a excepção da do WC.
- WC adaptado: Sim. As cabines acessíveis não estão sinalizadas. As portas são estreitas, podendo não ser possível a passagem de uma pessoa com uma cadeira de rodas eléctrica de grandes dimensões. A sanita encontra-se numa posição mais alta do que a recomendada. Os espelhos existentes estão muito elevados.
- Não existem conteúdos adaptados para Cegos ou Surdos.
O Museu do Aljube dá a conhecer o que foi a resistência à ditadura do Estado Novo.
Aljube é uma palavra de origem árabe que pode significar prisão e em Portugal várias foram as cadeias chamadas de Aljube. O edifício é de triste memória para os Lisboetas: Até ao século XIX foi a prisão da Igreja, altura em que é transformado numa prisão de mulheres. A partir de 1928 torna-se uma prisão para presos “políticos e sociais”. A memória não deve ser esquecida para que as lições sejam aprendidas.
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5Museu do Teatro Romano
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Rota 4
- Rua de São Mamede, nº. 3 A
- 737 12 e 28
- 3ª a Domingo - 10h00 às 18h00
Encerra 2ª feira e feriados (excepto o 13 Junho S. António).
Última entrada - 17h30
- 00351 218 172 450
- € 1,50 - Desconto de 50% +65 anos - Gratuito: 12 anos
Domingo - 10h00 às 13h00, 18 maio e 13 Junho
- Exterior: O acesso ao museu pode ser feito pela Rua da Saudade ou pela Rua de São Mamede. As duas têm um piso de Tipo 3, com elevadas inclinações. Não existem lugares de estacionamento reservados a pessoas com mobilidade condicionada nem um local de paragem temporária de viaturas.
- Exterior acesso: O acesso ao museu pode ser feito pela Rua da Saudade ou pela Rua de São Mamede. As duas têm um piso de Tipo 3, com elevadas inclinações. Não existem lugares de estacionamento reservados a pessoas com mobilidade condicionada nem um local de paragem temporária de viaturas.
- Interior: Piso de Tipo 1.
- Recepção / loja: É acessível.
- Plataforma elevatória: Permite um acesso seguro e confortável a pessoas com mobilidade condicionada a todos os pisos do Museu. O uso da plataforma é apenas permitido com o acompanhamento de um responsável do museu.
- Escadas: Existem escadas com degraus muito altos e estreitos, não cumprindo o exigido por lei em termos de dimensões, sinalização e segurança (corrimãos). No entanto, o uso das escadas não é obrigatório pois existe uma plataforma elevatória.
- Rampas: A rampa de acesso ao exterior e à sala dos frescos não está sinalizadas.
- Espaço expositivo: É garantido um percurso acessível para pessoas com mobilidade condicionada a toda a exposição do Museu (excepto ruínas na via pública: largura do percurso muito estreita para a passagem de uma cadeira de rodas de grandes dimensões). Os passadiços metálicos que fazem a ligação da plataforma elevatória ao interior das salas do museu têm zonas com desníveis no pavimento. Nestes passadiços e nas ruínas na via pública, alguns troços não têm a largura suficiente que possibilite a manobra de uma pessoa em cadeira de rodas ou a sua passagem sem interferir com outros visitantes. Existem vitrines salientes das paredes que não cumprem as condições de segurança.
Existem bancos para descanso.
- Centro de documentação: Existem duas entradas, uma delas tem largura suficiente para a passagem de uma pessoa em cadeira de rodas. Devido à sua altura, as mesas de trabalho não permitem a aproximação frontal de uma pessoa em cadeira de roda. No interior do centro de documentação, algum mobiliário, pela sua disposição, não permite uma largura livre que permita a circulação de uma pessoa em cadeira de rodas.
- Sinalização para pessoas com mobilidade condicionada: Não existe.
- WC adaptado: Sim. No entanto, a sanita encontra-se numa posição mais baixa do que a recomendada e a barra de apoio não cumpre os requisitos (é de dimensões menores ao recomendado). A porta não é de correr e abre para dentro, o trinco da porta da instalação sanitária requer rodar o pulso.
- Conteúdos adaptados para Cegos ou Surdos: Existem algumas réplicas de objectos para pessoas com deficiência visual. São também organizadas visitas guiadas em que alguns objectos podem ser tocados.
Museu localizado no sítio do Teatro Romano de Lisboa, é composto por 2 áreas destintas: as ruinas e o edifício do museu. É um dos núcleos do Museu de Lisboa e a sua visita permite dar a conhecer um dos edifícios mais emblemáticos que Lisboa alguma vez teve.
A construção iniciou-se no reinado de Augusto, tendo sido inaugurado com Nero e durante perto de 400 anos foi um centro de cultura e civilização na cidade mais ocidental do Império Romano. Com a queda do Império Romano o teatro é abandonado e pouco a pouco cai no esquecimento. O terramoto de 1755 volta a descobri-lo e hoje é possível visitá-lo!
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6Igreja de S. Tiago e S. Martinho
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Rota 4
- R. de Santiago, Trav. de Santa Luzia nº 3
- 737 12 e 28
- Domingo - 9h00, 4ª feira - 17h30
- Entrada Gratuita; Encerra em Agosto
- Exterior: Largo condicionado a automóveis, com um piso de Tipo 1, com bancos de descanso. O largo tem uma inclinação natural acentuada.
- Exterior acesso: O acesso à Igreja é feito por 9 degraus.
- Interior: A Igreja é de uma nave, com piso de Tipo 1.
- WC adaptado: Não.
A Igreja de São Tiago é uma das mais antigas de Lisboa, havendo referências a ela desde 1160. Com o terramoto de 1755 é bastante danificada, ficando em ruinas. Em 1773, após amplas obras de restauro e reedificação reabre ao culto. A sua fachada actual advém desta época, com a presença de uma torre sineira à direita
É na Igreja de São Tiago que, em Lisboa, tem início o caminho de Santiago!
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7Igreja de Sª. Luzia e S. Brás
-
Rota 4
- Largo de Santa Luzia
- 737 12 e 28
- 2ª a 6ª feira - 14h00 às 18h00
- Entrada Gratuita
- Exterior: Largo em patamares com passagens em degraus (1 ou 2). O passeio, com uma inclinação acentuada.
- Exterior acesso: O acesso à Igreja é feito por 2 degraus à esquerda (acesso ao patamar onde está a Igreja); e 1 degrau de acesso ao interior.
- Interior: Santa Luzia tem uma nave central plana com um piso de Tipo 1.
- WC adaptado: Não.
A Igreja de Santa Luzia e São Brás é a sede da Ordem de Malta em Portugal e desde o início, está intimamente ligada à conquista da cidade. Construída pelos cavaleiros da “Ordem Soberana e Militar Hospitalária de São João de Jerusalém, de Rodes e de Malta” (a Ordem de Malta), na altura ainda junto à antiga cerca velha, teria funções de defesa para além da religiosa.
Da Igreja original do século XII, nada está visivel. Hoje em dia em Lisboa, é uma das poucas igrejas construidas de acordo com a cruz grega, numa clara referência à origem oriental da Ordem. No seu interior de realçar as antigas lápides de sepultura. No exterior, junto ao jardim, do lado direito da Igreja, 2 painéis de azulejos com os temas da conquista de Lisboa e do antigo terreiro do passo.
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8Largo das Portas do Sol
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Rota 4
- Largo das Portas do Sol
- 737 12 e 28
- Exterior: O Largo das Portas do Sol tem um piso de Tipo 3. A zona do miradouro tem um piso de Tipo 1..
- Interior: Santa Luzia tem uma nave central plana com um piso de Tipo 1.
- WC adaptado: Sim, no “Café Portas do Sol”
O Largo das Portas do Sol tem um dos miradoros mais bonitos da cidade de Lisboa. Construido num terraço entre o Tejo e o Castelo, outrora aqui estavam uma das portas da cidade que tinham este nome por estarem voltadas para Leste para onde o Sol nasce.
Do largo das portas do Sol podemos admirar o Tejo e a antiga “Alfama de baixo”, com as ruas a serpentear por entre o casario e as suas Igrejas.
Junto ao Miradouro, ao olharmos para a direita vemos parte da antiga cerca velha, a primitiva muralha que cercava Lisboa. Tradicionalmente é conhecida por cerca moura, pois já cá estava aquando da tomada da cidade em 1147. Ao continuarmos com o nosso olhar para a direita vemos uma das antigas torres da cerca, inserida num palácio que alberga o Museu Escola de Artes Decorativas
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9Museu Escola de Artes Decorativas
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Rota 4
- Largo das Portas do Sol, nº2
- 737 12 e 28
- 4ª a 2ª feira - 10h00 às 17h00, encerra 3ª feira
- 00351 218 814 600
- € 4,00 - Desconto de 50% estudantes até aos 25 anos e desempregados
- Exterior: Largo em patamares com passagens em degraus (1 ou 2). O passeio, com uma inclinação acentuada.
- Exterior acesso: O acesso à Igreja é feito por 2 degraus à esquerda (acesso ao patamar onde está a Igreja); e 1 degrau de acesso ao interior.
- Interior: Santa Luzia tem uma nave central plana com um piso de Tipo 1.
- WC adaptado: Não.
Instalado no Palácio Azurara, construído no século XVI, o Museu Escola é o desejo realizado do banqueiro Ricardo do Espirito Santo Silva. Ao visitarmos o museu estamos a descobrir as artes decorativas portuguesas desde o século XV ao XVIII: “Mobiliário, Têxteis, Prataria, Porcelana Chinesa, Faiança Portuguesa e Azulejos, Pintura, Desenho, Escultura, Encadernação, etc.”
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10Igreja do Menino Deus
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Rota 4
- Calçada do Menino de Deus 27
- 12 - (Rua de São Tomé - 50 metros)
- 4ª feira - 10h00 às 12h30
- 00351 963 689 439
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- Exterior: A Calçada do Menino de Deus tem um piso de Tipo 2.
- Exterior acesso: O acesso à Igreja é feito por 11 degraus que dão acesso a um patamar. À entrada temos 2 degraus.
- Interior: no interior a nave central é plana e sem obstáculos à livre circulação.
- WC adaptado: Não.
A Igreja e Convento do Menino Deus, é construída durante o reinado de João V, sendo inaugurada em 1736. Sobrevive ao Terramoto e o seu nome está ligado à estátua milagrosa do Menino Deus que o seu interior alberga. A construção desta Igreja e convento está associada à invocação de proteção para o herdeiro ao trono de Portugal, o futuro D. José I, que na altura estava a meses de nascer.
Igreja barroca de uma única nave octogonal (com 8 lados), uma joia do barroco em Lisboa.
O barroco foi um movimento artístico que tem a sua origem em Roma. Na arquitetura destaca-se pela manutenção das estruturas clássicas do renascimento (tal é o caso das colunas), mas com a introdução de uma decoração mais exuberante. Em Portugal este estilo está visualmente presente na talha dourada, na pintura e claro está no azulejo, abundantemente usado na decoração interior e exterior.
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11Miradouro Sophia de Mello Breyner Andresen Miradouro da Graça
-
Rota 4
- Largo da Graça, junto à Igreja da Graça
- 734, 737 (350 metros) 28 (350 metros)
- Exterior: Tipo 1.
- Exterior acesso: O acesso pelo lado da Calçada da Graça tem uma inclinação considerável. O acesso pelo Largo da Graça é mais plano.
- WC adaptado: Não.
Este é um dos mais bonitos miradouros de Lisboa. Aqui podemos admirar o Castelo de São Jorge à esquerda e a encosta da Mouraria e à praça do Martim Moniz.
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12Igreja da Graça / Convento dos Agostinhos de Torres Vedras
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Rota 4
- Largo da Graça, em frente ao Miradouro
- 734, 737 (350 metros) 28 (350 metros)
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3ª a 6ª feira - 09h00 às 18h00
Sábado: 09h30 às 12h30 e das 14h30 às 18h00
Domingo e Dias Santos: 09h30 às 12.30 e 17h00 às 20h00
- 00351 218 873 943
- Entrada Gratuita
- Exterior: Piso de Tipo 1.
- Exterior acesso: O acesso é feito por 2 degraus.
- Interior: Igreja Salão plana e sem obstáculos à livre circulação. Com um piso de Tipo 1. O acesso à Capela do Senhor dos Passos é feito em escada com degraus.
- WC adaptado: Não.
A Igreja da Graça é um dos templos com fundações mais antigas em Lisboa.
A data de fundação do convento remonta a 1271 e inicialmente pertencia à ordem dos Agostinhos (Santo Agostinho). Vitima de sucessivos terramotos, a sua traça barroca actual é o resultado das obras de reconstrução após o terramoto de 1755.
De realçar a sua torre sineira erigida à esquerda da fachada.
A título de curiosidade, numa Capela à esquerda da entrada, repousa Afonso de Albuquerque, 2º Vice-Rei da India, conquistador de Malaca e um dos grandes Heróis da História de Portugal.
Procissão Grande do Senhor dos Passos da Graça
A adoração ao Senhor dos Paços da Graça (os passos da Via Sacra de Cristo) remonta ao século XVI, concretamente ao ano de 1586 quando é fundada a Confraria da Santa e Vera Cruz numa capela da Igreja da Graça. A 16 de Março é feita uma grande procissão ligando as Igrejas da Graça e de São Roque na colina em frente, recriando a Via Sacra em Jerusalém.
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13Igreja e Mosteiro de São Vicente de Fora
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Rota 4
- Largo de São Vicente
- 734 28
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Igreja: de 3ª a Domingo das 09h00 às 17h00
Mosteiro: de 3ª a Domingo das 10h00 às 18h00
- Igreja 00351 218 824 400
Mosteiro 00351 218 810 500
-
Entrada Igreja: gratuito
Entrada Mosteiro: € 5,00; € 2,50 +65 anos; € 2,50 estudantes (comprovativo)
- Exterior: No exterior o Largo de São Vicente tem um piso de Tipo 3, estando o acesso ao passeio condicionado pelo estacionamento de carros.
- Exterior acesso à Igreja: O acesso à Igreja é feito por uma escadaria monumental com 27 degraus e sem corrimões.
- Exterior acesso ao Mosteiro: O acesso é feito por um pátio exterior com piso de Tipo 2. Interior Igreja: Igreja Salão plana com um Piso de Tipo 1.
- Interior Igreja: Igreja Salão plana com um Piso de Tipo 1.
- Interior Mosteiro: O mosteiro não está adaptado a pessoas com mobilidade condicionada.
- WC adaptado: Não.
Sendo um dos mais importantes ícones da cidade de Lisboa, a sua existência está ligada ao pagamento de uma promessa feita por Dom Afonso Henriques aquando da conquista da cidade de Lisboa em 1147.
A Igreja atual, do século XVI, foi construída no lugar da primitiva Igreja erigida no século XII. A sua construção marca uma revolução na arquitetura portuguesa com a introdução do Maneirismo em Portugal.
Para além da ligação ao Mártir São Vicente, O Mosteiro é igualmente o panteão dos patriarcas de Lisboa e dos Reis de Portugal da 4ª dinastia.
Maneirismo de uma forma simplificada indica-nos que “é feito à maneira de”, ou seja, é uma expressão artística com uma estética intimamente relacionada com o estilo próprio do seu autor. Será esta “liberdade” artística que vai permitir a passagem de estilo baseado nos clássicos do Renascimento no século XVI para o Barroco do século XVII e XVIII.
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14Igreja de Santa Engrácia / Panteão Nacional
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Rota 4
- Campo de Santa Clara
- 734
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Aberto: De 3ª a Domingo
Encerra: 2ª feira, 1 Janeiro, Domingo de Páscoa,
1 Maio, 13 de Junho, 24 e 25 de Dezembro
1 de Outubro a 31 de Março: 10h00 às 17h00
1 de Abril a 30 de Setembro: 10h00 às 18h00
- 00351 218 854 820
-
Entrada: € 4,00
Gratuito -12 anos, Mobilidade condicionada (+60% de incapacidade) + 1 acompanhante, 1º Domingo de cada mês
- Exterior: O campo de Santa Clara, junto à Igreja de Santa Engrácia, tem um piso de Tipo 3. Existe um lugar de estacionamento adaptado junto ao acesso lateral – 50 metros. Não existe nenhum lugar de paragem temporária.
- Exterior acesso: Escadaria monumental com dois lances, um de 14 e outro de 7 degraus. Não possuem corrimãos adequados, nem faixas antiderrapantes e de sinalização visual. Em algumas escadas os degraus têm dimensões pouco confortáveis e seguras. Algumas escadas que não têm uma altura apropriada. Alguns patamares intermédios das escadas têm o piso com revestimento irregular.
Usando o acesso lateral esquerdo (à esquerda da Igreja, entrada junto ao Casão Militar), temos uma rampa que dá acesso ao patamar da porta de entrada.
UO acesso à porta de entrada é feito por um degrau de 15cm de altura. Existem umas pequenas rampas portáteis, mas a inclinação é muito grande e não permite o uso de forma autónoma por uma pessoa em cadeira de rodas. É necessário pedir na recepção a colocação das rampas
UCom apenas uma das folhas das portas de entrada e saída aberta não é possível a passagem de uma pessoa em cadeira de rodas.
- Interior: Piso de Tipo 1.
- Recepção: O balcão da recepção e o balcão da loja têm uma altura excessiva, não permitindo o uso confortável de uma pessoa em cadeira de rodas.
- Loja: O balcão da loja não é acessível, não permitindo o uso confortável de uma pessoa em cadeira de rodas. O piso da loja não se encontra todo ao mesmo nível, tendo degraus, não permitindo a circulação por todo o espaço de uma pessoa em cadeira de rodas, e podendo constituir um perigo adicional a qualquer visitante.
- Circulação: Apenas o piso térreo é acessível a pessoas com mobilidade condicionada. Devido ao posicionamento de baias da bilheteira, não é garantida uma zona de manobra a 360º a pessoas em cadeira de rodas.
- Elevador: O elevador não é acessível a pessoas com mobilidade condicionada, pois só é alcançável através de escadas e não tem as dimensões e características adequadas que permitam a sua utilização por uma pessoa em cadeira de rodas.
- Escadas: As escadas não possuem corrimãos adequados, nem faixas antiderrapantes e de sinalização visual. Em algumas escadas, os degraus têm dimensões pouco confortáveis e seguras. Alguns patamares intermédios das escadas têm o piso com revestimento irregular.
- Visita virtual ao terraço: Existe equipamento junto à loja que permite a visita virtual ao terraço por pessoas com mobilidade condicionada.
- Sinalização para pessoas com mobilidade condicionada: Não existe. Existem banco para descanso na zona da loja.
- WC adaptado: Não. No primeiro andar.
- Não existem conteúdos adaptados para Cegos ou Surdos.
A Igreja de Santa Engrácia é o Panteão Nacional onde repousam os presidentes da república e algumas das figuras mais marcantes do século XX em Portugal, como a Fadista Amália Rodrigues ou Eusébio, para sempre conhecido como o Pantera Negra do futebol.
A Igreja, talvez seja o monumento que mais tempo demorou a ser contruído em Portugal: a sua construção demorou cerca de 284 anos! Entre 1682 e 1966.
As obras foram bastante acidentadas, tendo estado paradas por muitos anos…tantos anos que acabou por ser utilizada como quartel, depósito de materiais de guerra e fábrica de calçado do exército, após a extinção das ordens religiosas em 1834.
7 de Dezembro de 1966 é a data em que finalmente as obras são terminadas. Só no século XX é feita a cúpula e a execução das esculturas da fachada.
O seu interior tem um piso magnifico, em mármore, realizado em estilo maneirista e barroco, onde há um marcante jogo de luzes entre os tons claros e escuros, tão ao gosto português do século XVIII.
“Parecem as obras de Santa Engrácia!” Esta é uma das expressões populares portuguesas que tem a sua origem no tempo decorrido durante a construção da Igreja de Santa Engrácia e que é usada quando uma obra está a demorar um tempo demasiado longo.
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15Campo de Santa Clara
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Rota 4
- Campo de Santa Clara
- 734
- Exterior: O Campo de Santa Clara tem um piso de Tipo 3. Com uma inclinação natural bastante superior a 6%
- WC adaptado: Sim, junto ao quiosque do Jardim Boto Machado.
O Campo de Santa Clara deve o seu nome ao antigo convento de Santa Clara, aqui edificado em 1294. Infelizmente é totalmente destruído com o terramoto de 1755.
Hoje em dia é uma das zonas mais bonitas da cidade, um campo aberto com vistas majestosas para o Rio Tejo e edifícios monumentais como o Panteão Nacional ou a Igreja de São Vicente de Fora. Este é um dos melhores lugares para vir passar um final de tarde em Lisboa.
A maioria dos alfacinhas conhece Santa Clara como o lugar da feira da ladra.
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16Feira da Ladra
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Rota 4
- Campo de Santa Clara
- 734
- 3ª e Sábados das 08h00 às 18h00
- Exterior: O Campo de Santa Clara tem um piso de Tipo 3. Com uma inclinação natural muito acentuada.
- WC adaptado: Sim, junto ao quiosque do Jardim Boto Machado.
A feira da Ladra é uma das mais típicas feiras de Lisboa, tendo as suas raízes no século XIII, na feira que se realizava junto ao Castelo, na atual Rua do Chão da Feira. Hoje em dia está no Capo de Santa Clara, desde o arco de São Vicente até ao Hospital da Marinha, toda a encosta fica repleta de pessoas a vender e a comprar objetos em 2ª mão, desde mobílias a quadros ou loiças, há de tudo um pouco.
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17Largo do Chafariz de Dentro
-
Rota 1
- Largo do Chafariz de Dentro
- 759, 794 - Casa do Conto (95 metros)
- Exterior: O Largo do Chafariz de Dentro tem um piso de Tipo 2, com bancos para descanso
- WC adaptado: Sim, no museu do Fado.
O Largo do Chafariz de Dentro é um dos corações de Alfama, para muitos considerada o seu Rossio, antigamente neste Largo estava situada a porta do chafariz. Durante o cerco castelhano de 1373, a parte da cidade é bastante castigada por ainda não estar protegida. A cidade tinha crescido e a muralha do castelo não chegava a esta zona da cidade. Dom Fernando I vai mandar construir uma nova muralha, enorme, para poder proteger toda a cidade. Nesta zona é feita uma das portas desta nova muralha.
Neste Largo para além de podermos desfrutar das esplanadas, temos ainda alguns restaurantes onde podemos ouvir fado. À direita do chafariz, podemos admirar alguns prédios com traça medieval, vem como o seu Chafariz!
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18Rua de São Miguel e de São Pedro
-
Rota 1
- Rua de São Miguel e de São Pedro
- 734
- Exterior: as ruas de São Pedro e de São Miguel têm um piso de Tipo 2.
- WC adaptado: Não
Nestas duas ruas é possível viver o espírito do bairro de Alfama com o seu comércio e gentes tradicionais. Ambas as ruas adotaram nomes decorrentes das suas Igrejas. Ambas seriam do século XII, mas a de São Pedro é totalmente destruída com o terramoto. Hoje em dia perdura a de São Miguel, na rua com o mesmo nome.
O Fado nasceu nestas ruas e noutras semelhantes. Algumas das casas têm lápides com navios: hoje quase desconhecidas, não há certeza do todo seu significado, mas julga-se que estaria ligado ao senado da Câmara de Lisboa.
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19Portal Manuelino da Capela da Nossa Senhora dos Remédios
-
Rota 1
- Rua dos Remédios,
Beco do Espírito Santo, 16
- 734
- Exterior: A Rua dos Remédios tem um Piso de Tipo 1, com uma inclinação superior a 6%
- WC adaptado: Não
Na interceção da Rua dos Remédios com o Beco do Espírito Santo fica a Capela da Nossa Senhora dos Remédios. Ao passarmos na rua, podemos admirar o seu portal manuelino, tudo o que resta da primitiva ermida do espirito santo. Ao centro ainda é possível admirar um escudo com uma pomba, símbolo do Espirito Santo
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20Museu do Fado
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Rota 1
- Largo do Chafariz de Dentro, nº1
- 759, 794 - Casa do Conto (95 metros)
-
3ª a Domingo - 10h00 - 18h00
encerra 2ª feira e Feriados. Última entrada - 17h30
- 00351 218 823 470
-
Entrada: € 5,00
Gratuito - 12 anos, Mobilidade condicionada (+60% de incapacidade) + 1 acompanhante, 1º Domingo de cada mês
- Exterior: O Largo do Chafariz de Dentro tem um piso de Tipo 2, com bancos para descanso. As passadeiras não são rebaixadas. Existe um lugar de estacionamento reservado. Não existe um lugar de paragem temporária.
- Exterior acesso: O acesso ao Museu é feito por uma rampa. Apenas com uma das folhas da porta aberta não é possível a entrada de uma pessoa em cadeira de rodas.
- Interior: Piso de Tipo 1.
- Circulação: É garantido um percurso para pessoas com mobilidade condicionada desde a entrada/saída principal a todos os espaços interiores de acesso ao público, no entanto, este percurso apresenta diversas irregularidades e não coincide sempre com o dos restantes visitantes.
- Elevador: O elevador é acessível passando por uma rampa muito inclinada. Tem acesso condicionado. Os botões de comando têm apenas identificação táctil (não têm Braille).
- Escadas: Nas escadas, os degraus não estão sinalizados, não possuem corrimãos dos dois lados e estes, onde existem, não se prolongam no topo e na base das escadas. São, no entanto, complementadas pelo elevador.
- Rampa: A rampa tem inclinação excessiva (9%), não está sinalizada e não cumpre as condições de segurança e conforto para uma pessoa com mobilidade condicionada.
- Recepção / loja / bengaleiro: A recepção é acessível. A loja e o bengaleiro apenas são acessíveis pela rampa (ver acima). Os balcões da loja e do bengaleiro têm uma altura excessiva.
- Espaço expositivo: Proporciona-se um percurso acessível (seguro e confortável, mas não autónomo). Alguns troços do percurso não têm uma largura que permita a passagem confortável de uma pessoa com mobilidade condicionada sem interferir com outros visitantes. O puxador da Casa de Fados está demasiado alto.
- Auditório: A porta do auditório abre para fora, para um estreito corredor, não permitindo as manobras necessárias de uma pessoa em cadeira de rodas e interferindo com os restantes visitantes. Parece ser necessária uma força excessiva para abrir a porta. Apenas com uma das folhas aberta não é possível a passagem de uma pessoa em cadeira de rodas. No interior não são proporcionadas as condições de conforto, visibilidade e acústica para uma pessoa em cadeira de rodas, equivalente à dos restantes utilizadores.
Existem bancos para descanso no auditório e no centro de documentação.
- Sinalização para pessoas com mobilidade condicionada: Não existe
- WC adaptado: Sim, mas com grandes constrangimentos ao uso efectivo por uma pessoa com uma cadeira de rodas. As sanitas, barras de apoio e os lavatórios, equipamento de alarme e espaço livre para manobrar uma cadeira de rodas não cumprem o exigido por lei.
- Não existem conteúdos adaptados para Cegos ou Surdos.
O fado é a canção de Lisboa, nascida por estre as ruas de Alfama e Mouraria, é um espelho da alma do Lisboeta e Alfacinha. De Lisboa partiu para o resto do mundo português. Hoje, para além de alfacinha, o Fado é desde 2011, património imaterial da humanidade.
O Museu do Fado abriu as suas portas ao público a 25 de Setembro de 1998 e desde então tem sido um instrumento de divulgação desta canção popular e de todo o movimento cultural a ela associado.
Este é um museu a não perder!
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21Igreja de São Miguel
-
Rota 1
- Rua de São Miguel, Largo de São Miguel
- 4ª e 6ª feira - 17h00 (missa)
Domingo - 09h00 (missa)
- Exterior: O Largo São Miguel tem um piso de Tipo 2. O Largo está construído na encosta, tendo uma inclinação superior a 6%.
- Exterior acesso: O acesso à Igreja é feito por uma escadaria monumental. De frente para a porta, do lado direito, as escadas têm 14 degraus; do lado esquerdo temos 7 degraus, de altura interior a 16 cm.
- Interior: O interior é plano, sem obstáculos à livre circulação.
- WC adaptado: Não
O templo original do século XII não chegou aos nossos dias pois a Igreja de São Miguel é amplamente restaurada em estilo maneirista com 2 torres sineiras laterais entre os séculos XVII e XVIII. Sobrevive ao terramoto tendo ficado pouco danificada. No interior é possível admirar ricas decorações em talha dourada, barrocas, da altura de Dom João V.
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22Torre de Alfama / São Pedro
- Exterior: O Largo de São Rafael, onde está a Torre, têm um piso de Tipo 2. O acesso à rua da Judiaria tem uma inclinação muito acentuada.
A Torre de São Pedro pertence à cerca velha da cidade. Era uma torre avançada construída quando a cidade ainda estava nas mãos dos “mouros”. Dada a abundância de fontes em Alfama, provavelmente a função da Torre seria a de proteção das fontes essenciais em caso de cerco à cidade.
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23Postigo de São Pedro
- Exterior: O Largo de São Rafael, onde está a Torre, têm um piso de Tipo 2. O acesso à rua da Judiaria tem uma inclinação muito acentuada.
O postigo de São Pedro é uma das antigas portas da muralha de Lisboa, por ser mais pequena é chamada de postigo. Ainda hoje é possível ver parte da muralha que ligava a Torre de São Pedro junto a este postigo.
Tal como a rua indica, o postigo de São Pedro era usado como acesso à pequena judiaria que existia neste lugar e que é abolida em 1496.
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24Igreja de São João da Praça
-
Rota 1
- Rua de São João da Praça, 66-82
- Exterior: A rua de São João da Praça tem um piso de Tipo 3. A rua está construída na encosta, tendo uma inclinação muito acentuada. O estacionamento de automóveis dificulta o acesso aos passeios.
- Exterior acesso: O acesso à Igreja é feito com 1 degrau.
- Interior: O interior é plano, sem obstáculos à livre circulação.
- WC adaptado: Não
A Igreja de São João da Praça foi reconstruída no início do reinado de Dona Maria I. O seu interior é marcado pelas pelo gosto do final do século XVIII, barroco com talha dourada. A não perder a imagem da Virgem no lado da epístola (direita). Do templo original que dataria do século XII / XIII nada sobrevive ao terramoto.
Dentro de uma Igreja ao lado esquerdo chama-se o lado do evangelho e ao lado direito chama-se o lado da epistola. A explicação para estes nomes é simples e tem a haver com o facto de durante a missa o evangelho ser lido do lado esquerdo e as epístolas do lado direito!
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25Miradouro do Chão do Loureiro
-
Rota 2
- Rua de São João da Praça, 66-82
- Exterior: A rua de São João da Praça tem um piso de Tipo 3. A rua está construída na encosta, tendo uma inclinação muito acentuada. O estacionamento de automóveis dificulta o acesso aos passeios.
- Exterior acesso: O acesso à Igreja é feito com 1 degrau.
- Interior: O interior é plano, sem obstáculos à livre circulação.
- WC adaptado: Não
A Igreja de São João da Praça foi reconstruída no início do reinado de Dona Maria I. O seu interior é marcado pelas pelo gosto do final do século XVIII, barroco com talha dourada. A não perder a imagem da Virgem no lado da epístola (direita). Do templo original que dataria do século XII / XIII nada sobrevive ao terramoto.
Dentro de uma Igreja ao lado esquerdo chama-se o lado do evangelho e ao lado direito chama-se o lado da epistola. A explicação para estes nomes é simples e tem a haver com o facto de durante a missa o evangelho ser lido do lado esquerdo e as epístolas do lado direito!
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26Escadinhas de São Crispim / Porta da Alcofa
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Rota 2
- Ligação entre a Calçada do Correio Velho e a Rua da Costa do Castelo
- Exterior: as escadinhas de São Crispim são constituídas por um conjunto de 146 degraus com diversos patamares que sobem a encosta. Os degraus estão em mau estado de conservação com paralelepípedos salientes. Parte da escadaria tem um corrimão central.
- WC adaptado: Não
As escadinhas de São Crispim devem o seu nome à ermida que se situa junto ao seu início na Rua de São Mamede.
Na idade média este era um dos acessos ao Castelo, tendo no seu final a Porta da Alcofa que dava acesso ao Castelo.
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27Bairro do Castelo
-
Rota 2
- Dentro das muralhas Muralha do Castelo
- 737
- Rua de Santa Cruz do Castelo: Rua de Tipo 2 com Inclinação acentuada com mais de 6% desde o arco de São Jorge até às bilheteiras de acesso ao Castelo. A partir deste ponto e até ao largo de Santa Cruz a inclinação é mais suave
- Largo de Santa-Cruz do Castelo: Piso Tipo 3, com bancos para descanso
- Rua do Recolhimento: Esta rua faz a ligação entre a rua de Santa Cruz e o largo de Santa Cruz. Do lado do Largo é de Tipo 3 e do lado da rua de Santa Cruz é de Tipo 2. Tem grelhas com aberturas onde cabe uma roda pequena de uma cadeira de rodas.
- WC adaptado: Não
O Bairro do Castelo pode ser entendido como o mais antigo bairro de Lisboa. Com uma identidade própria que o torna distinto de Alfama ou da Mouraria. Todos os habitantes de Lisboa têm em comum serem “Alfacinhas”! mas a distingui-los há a bairro onde vivem e é comum haver uma rivalidade salutar entre os vários bairros populares.
Em 1248, altura em que a família real passa a ter a sua morada principal em Lisboa e o reinado de Dom Manuel I, o bairro do Castelo foi o bairro mais importante da cidade. A família real vivia no Castelo e o seu bairro era morada de nobres e ricos mercadores.
Hoje em dia no bairro do Castelo é possível apreciar bons restaurantes e lojas de artesanato onde é possível encontrar produtos tipicamente portugueses. Aproveite para fazer uma visita ao Grupo Desportivo do Castelo na rua do recolhimento: aqui reúnem-se os moradores do bairro e aqui é o melhor lugar para uma conversa para conhecer as “histórias” do bairro.
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28Igreja de Sta. Cruz do Castelo
-
Rota 2
- Largo de Santa Cruz do Castelo
- 737 (250 metros)
- Setembro a julho: Sábado às 18h00 (missa)
- Exterior: O acesso à Igreja de Santa Cruz é feito pelo Largo de Santa Cruz do Castelo que tem um piso de tipo 3
- Exterior acesso: O acesso à Igreja é feito por 1 degrau.
- Interior: no interior a Igreja tem um piso de Tipo 1.
- WC adaptado: Não
A Igreja de Santa Cruz do Castelo foi uma das primeiras a ser edificada após a conquista da cidade por Dom Afonso Henriques (se não mesmo a primeira). Com quase toda a certeza terá sido edificada sobre uma antiga mesquita e a sua construção, dentro do castelo, mostrava a todos quem eram os novos senhores de Lisboa.
A igreja original é destruída com o terramoto de 1755 e a que hoje existe em seu lugar é reconstruída com uma fachada neoclássica, ao gosto do final do século XVIII. Não é das igrejas mais “ricas” de Lisboa e tal deve-se ao facto de por altura da reconstrução, o bairro do castelo já não ter a importância que tinha tido uns séculos antes.
Uma das características interessantes desta Igreja, é o facto de a sua torre sineira ter sido construída sobre uma torra da muralha da alcáçova do castelo. O melhor lugar para se ver a torre é do miradouro Sophia de Mello Breyner Andresen (Graça).
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29Miradouro do Recolhimento
-
Rota 2
- Rua do Recolhimento
- 737 (160 metros)
- Encerra às 18h00
- Exterior: O acesso ao Miradouro é feito pela rua do recolhimento com um piso de tipo 2.
- Exterior acesso: à entrada para o miradouro temos um piso de tipo 2 (junto à porta).
- Interior: Piso de tipo 1 com bancos para descanso.
- WC adaptado: Não
O miradouro do recolhimento é uma das mais novas atracões do bairro do castelo. Inaugurado em 2015, permite admirar a colina da Graça com o São Vicente de Fora em grande plano. Igualmente podemos admirar Alfama e o Largo das Portas do Sol, bem como o Tejo.
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30Castelo de São Jorge
-
Rota 2
- Rua de Santa Cruz do Castelo
- 737
-
1 Novembro a 28 Fevereiro: 9h00 às 18h00
1 Março a 31 Outubro: 9h00 às 21h00
- 00351 218 800 620
-
Entrada: 8.50€
Pessoas com deficiência, + 65 anos, -25 anos: 5.00€
Carris Tour, Cityrama, LXcard: 7.50€
Moradores no Concelho de Lisboa (NOTA - a apresentação do cartão do cidadão obriga à digitação do PIN da morada), -10 anos: gratuito
- Exterior: O acesso ao Castelo é feito pela rua de Santa Cruz do Castelo (ver bairro do castelo)
- Interior: O castelo de São Jorge tem pisos de tipo 3 e 4.
- WC adaptado: Sim
- Caso tenha necessidade, nas bilheteiras, indique que tem mobilidade condicionada pois a equipa do Castelo de São Jorge faz um acolhimento personalizado, indicando e disponibilizando percursos alternativos.
A ocupação da colina de São Jorge é bastante antiga e as escavações arqueológicas no Castelo mostraram vestígios que remontam aos séculos VIII e VII antes de Cristo com os Fenícios. Cerca de 1700 anos depois, nesta colina os mouros já tinham edificado um Castelo, aproveitando as antigas muralhas romanas da cidade e desde esta altura que o castelo passa a funcionar como moradia dos governadores e reis.
E assim foi até ao início do século XVI, o rei Dom Manuel I decide mudar a sua morada para um novo palácio junto ao Tejo. Desde esta altura o Castelo deixa de ser o centro de poder e reassume um papel de defesa da cidade. Os séculos passam e o grande terramoto de 1755 deixa o Castelo em ruinas.
No início do século XX o castelo está à guarda do exército de Portugal e foi transformado num grande quartel.
Entre 1938 e 1940 o Castelo vais receber obras de restauro e conservação. Os quartéis desaparecem e as antigas torres e muralhas são reconstruídas com o objetivo de fazer renascer o antigo castelo medieval. Este objetivo é alcançado e hoje em dia é impossível pensar em Lisboa e não lembrar o seu imponente castelo, sempre vigilante e em guarda não deixando que nada de mal aconteça a Lisboa.
Reza a lenda que enquanto viverem corvos no Castelo, Lisboa não poderá ser derrotada!
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31Igreja de São Cristóvão
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Rota 3
- Largo de São Cristóvão
- Chiado
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Terça feira a Sábado: 18h15 (missa)
Domingo: 11h30 (missa)
- Exterior: A Igreja está situada no largo de São Cristóvão que tem um piso de Tipo 1
- Exterior Acesso: O acesso à Igreja é feito por uma escadaria monumental com 10 degraus de altura superior a 16 cm e um corrimão boleado à esquerda e à direita.
- Interior: no interior a Igreja de São Cristóvão tem um piso de tipo 1.
- WC adaptado: Não
A Igreja de São Cristóvão foi uma das poucas a sobrevier ao terramoto de 1755. A igreja original é destruída por um incêndio no início do século XVI e hoje o que vemos é a reconstrução efetuada por altura do reinado de Dom Manuel I e por outra grande reconstrução realizada no século XVII.
A Igreja de São Cristóvão é uma pequena pérola em Lisboa que nos remete para a Lisboa anterior ao Terramoto de 1755. No seu interior para além dos trabalhos em talha dourada e dos azulejos do século XVII podemos admirar um conjunto de 36 telas do Mestre maneirista Bento Coelho da Silveira.
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32Escadinhas de São Cristóvão
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Rota 3
- Ligação entre o Largo de São Cristóvão e a Rua da Madalena
- Exterior: as escadinhas de São Cristóvão são constituídas por um conjunto de degraus e patamares que sobem a encosta da Mouraria. Os degraus estão em mau estado de conservação com paralelepípedos salientes. Parte da escadaria tem um corrimão central.
- WC adaptado: Não
As escadinhas de São Cristóvão, tal como as escadinhas de são Crispim, entre outras, são a resposta que os Lisboetas encontraram para ultrapassar a acentuada inclinação da colina do Castelo.
São típicas com pequenos recantos e onde é possível imaginar fadistas e músicos a cantar e tocar ao longo das escadas. Ao subirmos as escadas temos um mural com São Cristóvão e se olharmos para cima podemos ver a fachada da Igreja de São Cristóvão.
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33Rua das Farinhas e Largo dos Trigueiros
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Rota 3
- A rua das Farinhas liga a o Largo de São Cristóvão ao Largo da Rosa
- Exterior: A rua das Farinhas tem um piso de tipo 1
- Exterior: O Largo dos Trigueiros tem um piso de tipo 2
- WC adaptado: Não
Estas são 2 ruas típicas da Mouraria, ricas em restaurantes e lojas típicas. Na rua das Farinhas é possível ver nas paredes de alguns prédios lápides e painéis de azulejo, fazendo alusão a São Mamede e São Marçal e aos corvos de São Vivente.
O largo dos Trigueiros é um dos mais bonitos da Mouraria, com cafés onde é possível tomar um brunch pela manhã. Ao entrarmos no beco das farinhas podemos ver nas paredes o trabalho da artista Camilla Watson, com as fotografias das gentes que vivem na Mouraria.
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34Igreja do Coleginho (N. Sra. do Socorro)
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Rota 3
- Rua dos Marqueses de Ponte de Lima, junto à rua da Guia
- 734 - Martim Moniz (300 metros) 12 - Martim Moniz (240 metros)
-
De Segunda feira a Sábado: 08h30 (missa)
Domingo: 10h00 (missa)
- Exterior: a igreja está na rua dos Marqueses de Ponte de Lima com um piso de tipo 1. A rua tem uma inclinação muito acentuada.
- Exterior acesso: O acesso à Igreja é feito por uma escadaria com 5 degraus altos e um corrimão à esquerda e à direita.
- Interior: a igreja tem um piso de Tipo I, o acesso aos claustros é feito por escadas altas.
- WC adaptado: Não
As origens deste templo remontam a um período marcante da História de Portugal. Em 1496 e como forma de conseguir casar com a filha dos reis católicos de Espanha, Dom Manuel I assina o édito de expulsão dos “hereges” (mouros e judeus). As várias mesquitas de Lisboa são fechadas e algumas tornam-se Igrejas. Tal é o caso da Igreja do Coleginho.
Em 1538, a Igreja e casas anexas são entregues à nova ordem eclesiástica: Os Jesuítas: desta forma esta foi a 1ª casa dos Jesuítas em todo o mundo.
A sua Sacristia tem um fabuloso painel de azulejos com o triunfo de Santo Agostinho.
Em 1938, a Igreja do Coleginho torna-se a sede paroquia da Nossa Senhora do Socorro.
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35Casa Fernando Maurício Casa Fernando Maurício
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Rota 3
- Rua João do Outeiro, nº 12
- 734 - Martim Moniz (150 metros) 12 - Martim Moniz (85 metros)
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3ª feira a Domingo: 10h00 às 18h00
Encerra à 2ª feira
- Gratuita
- Exterior: A casa Fernando Maurício fica na rua João do Outeiro que tem um piso de tipo 3
- Exterior acesso: O acesso à Casa é feito com 1 degrau (mais alto do lado direito)
- Interior: no interior a casa é plana, com rampas, sem obstáculos à livre circulação.
- WC adaptado: Não
A Casa Fernando Maurício é um polo do Museu do Fado (no largo do Chafariz de dentro) e nele podemos conhecer e ouvir o seu maior legado para a música portuguesa: os seus fados!
Conhecido como o rei do Fado e da Mouraria, Fernando Maurício tinha uma voz única e as músicas por si cantadas refletem o espírito do fado e da mouraria.
Visitar a Mouraria e não viver o Fado é perder uma das facetas principais deste bairro de Lisboa.
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36Praça do Martim Moniz
- Exterior: A A praça do Martim Moniz, na zona central tem um piso de Tipo 1, o passeio lateral é de Tipo 3.
- WC adaptado: Sim, na zona central, um dos quiosques
A praça do Martim Moniz é relativamente nova em Lisboa e seguramente é o lugar mais internacional de Lisboa, com mais de 50 etnias e nacionalidades a viverem ou a trabalhar aqui.
Na altura da tomada da cidade aos mouros, nesta zona havia um braço do rio tejo. Com o passar dos séculos a cidade foi crescendo e o rio afastado.
Olhemos para a mouraria e se imaginarmos as ruas e casas na atual praça do Martim Moniz, temos uma ideia do especto desta parte de Lisboa até o final dos anos 40. Do que existia apenas ficou a rua da Mouraria e a capela da nossa senhora da saúde: tudo o resto desapareceu para dar origem à praça que temos hoje em dia.
Talvez não seja por acaso que esta praça tenha o nome de Martim Moniz. Porque a História também é feita de heróis e reza a lenda que este foi o primeiro herói da Lisboa Cristã!
Martim Moniz morre durante a tomada da cidade ao ficar entalado na porta da muralha, não permitindo que esta fosse fechada e dando uma hipótese aos portugueses de terminar com o cerco e entrar na cidade.
Na Praça do Martim Moniz podemos ver torre da Pela e uma inscrição que comemora a construção da muralha
Muralha Fernandina
A muralha fernandina deve o seu nome a Dom Fernando I, o rei que a mandou construir. A sua necessidade está ligada à defesa de Lisboa, que crescera e ultrapassara as antigas muralhas mouras.
Com o final da 2º guerra com Castela, Dom Fernando apercebe-se que Lisboa está vulnerável e dá ordens para que se inicie a construção de uma muralha forte que proteja a cidade.
Construída entre 1373 e 1375, a sua construção foi um dos fenómenos mais importantes no desenvolvimento de Lisboa. Todos os moradores de Lisboa e arredores participaram na sua construção, e em apenas 2 anos, uma enorme muralha cercava Lisboa com 46 portas e postigos, como o de São Pedro em Alfama e 77 torres. Uma obra de engenharia militar que será fundamental na defesa de Lisboa logo em 1384. Durante 4 meses e 27 dias, Castela tenta conquistar Lisboa, sendo derrotada por esta muralha……e a peste que convenhamos também não ajudou em nada!
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